Mais agilidade e qualidade na gestão de projetos

Rodrigo Zambon - Apresentação sobre os métodos ágeis e kanban na Secretaria de Economia e Planejamento do Estado do Espírito Santo

Aplicação de um método no gerenciamento que assegure tempo de resposta mais rápido às mudanças de cenário, com garantias de entregas contínuas e padrão de excelência nos projetos. Foi esse o tema de um treinamento ministrado para a equipe da Subsecretaria de Planejamento e Projetos (Subepp) da Secretaria de Estado de Economia e Planejamento (SEP), na manhã desta terça-feira (23), pelo gerente administrativo da Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop), Rodrigo Zambon.

Ele explica que a metodologia ágil é uma cultura da organização que lhe permite trabalhar de forma mais eficaz diante das mudanças, e que, atrelada a essa cultura, há uma grande variedade de ferramentas.  “Mas o simples uso dessas ferramentas não garante que estamos sendo ágeis”, diz o gerente da Setop.

Segundo ele, na cultura predominante, de comando e controle, o tempo de resposta diante de mudanças de cenário costuma ser lento. Para Zambon, o apoio da alta administração de uma organização para a adoção do método ágil no gerenciamento de projetos torna o processo mais rápido.

A adoção do ágil, na visão do Gerente Administrativo da Setop, envolve comunicação constante da equipe – para que se busque reduzir os riscos inerentes a um projeto; interação, com reuniões frequentes, visando à melhoria do processo; planejamento diário; disponibilidade para revisão de planos; adequações rápidas a mudanças de cenário.

Zambon cita também a “importância de se dar transparência às fases do projeto a toda a equipe envolvida, para que cada membro possa saber o que o outro faz, favorecendo a ajuda mútua diante de quaisquer dificuldades”.

 Simplificação

Integrante da equipe de profissionais da SEP que atuam na gestão da Carteira de Projetos Estruturantes do Governo, Fernanda Stoco Malacarne participou do treinamento ministrado por Zambon.  Ela explica que, para projetos públicos, “que muitas vezes têm altos riscos, restrições de pessoal e processos burocráticos complexos”, a aplicação de práticas ágeis pode complementar o Gerenciamento de Projetos tradicional e simplificar os processos existentes.

“Na prática, o método divide as atividades em partes menores, o que torna o gerenciamento mais dinâmico, e aumenta o envolvimento das partes interessadas, tornando as estimativas mais realistas e aumentando a pontualidade das entregas”, explica Fernanda Malacarne, que trabalha como gestora de projetos na Subsecretaria de Planejamento e Projetos (Subepp) desde 2011, com atuação nas áreas de resultados da Saúde e Desenvolvimento Urbano e Regional.